quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Meus velhos amigos, os seus também

Hoje vou escrever um pouco sobre os cães, sim, isso mesmo que você que visita aqui leu, sobre nossos velhos amigos cães. Não consigo imaginar que eles e nenhum outro animal sejam 100% irracionais, como alguns acreditam.
Ás vezes não entendo quem nunca teve um cachorrinho na sua vida toda, o que vou falar é meio uma conclusão minha mas.. Eu acho que todos tinham que ter um cachorro pra aprender com ele que o outro é mais importante que si mesmo, e ver que o mais fraco não deve ser oprimido e também encontrar um ombro divertido pra todas horas.
Desde pequena minha paixão sempre foi os animais, mas especialmente qualquer cão. Mais uma vez vou contra ao que todos dizem: "Nunca olhe no olho de um cachorro, ele ataca por instinto!", mas não sei porque, quando eu estou com qualquer cachorro eu o olho nos olhos, e consigo ver o que ele pode realmente fazer de mal. Isso é bom, mas quase ninguém realiza uma tentativa, por "precaução" digamos.
Fui criada com o amor de muitos animais, e apesar de me mudar muito pude conhecer em mais das 50 cidades onde passei, diversos animais diferentes, mas minha paixão continuou pelos cães. Eu não entendia muito (na época que eu parei pra pensar eu tinha uns 9 anos), todos os animais que eu conheci eram lindos e engraçados, mas eu nunca consegui ficar sem um companheiro canino.
Hoje eu consigo perceber o porque de tudo isso: eles são muito especiais. Eu estava voltando do meu longo curso de economia (agora economia não tem mais acento?), estava de tarde, meio que preparando pra chover, quando me deparei com um dos cachorros mais bravos do meu bairro vizinho, mas tudo bem se ele estivesse como sempre pra dentro do portão, mas hoje ele estava fora! Deu um frio na barriga, não medo. Foi estranho. Mas como era de costume, olhei nos olhos dele e tentei ver o que ele ia fazer. Ele começou a rosnar, eu não desisti. Ai eu percebi que ele era meio "bundão" mesmo, hehe. Ele era meio viralata, não muito grande, mas tinha uns dentinhos finos, branco e preto com a cabeça marrom. Eu não sei porque tomei essa decisão, mas abaixei e disse com aquela voz que agente faz pro bebê ficar sorridente: "Vem aqui pequeno!", ai ele abaixou a cabeça e abanou o rabinho! Own! Achei isso lindo de mais, depois de brincar com ele uns dez minutos eu vi que era fêmea, tão linda. A dona dela ouviu a correria na rua e veio ver o que estava acontecendo com seu filho bem pequenininho no colo, e não deu em outra: ela começou a rir muito da algazarra que eu Fibinha, o nome dela era esse depois que a dona dela me falou, estávamos fazendo.
É, agora eu entendo porque prefiro os animais do que alguns humanos, eles pensam mais na gente no que neles mesmos.
O post não acaba aqui, vou continuar amanhã. Tenho que estudar pra semana de provas e entrar no site da Bovespa, que já era pra eu ter entrado.. Beijos pra todos!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Eu nunca me deparei realmente com um perda

Sim, é verdade. A perda de alguma pessoa nunca me afetou, na vida inteira, nesses meus longos 17 anos. Mas é a primeira vez que pude sentir o que os outros sentem, pude chorar como os outros choram e pude ver que nossa vida não é nada, nunca é nada. Sei que posso estar exagerando, mas é tudo tão novo pra mim, queria que isso não tivesse acontecido. Mas as pessoas fazem escolhas na vida, e as escolhas que fazemos são as certas.
Você já sentiu algo parecido? Será que perda de um namorado que a gente gosta muito vale? Eu realmente não sei. Mas quando a gente se depara com a notícia, você nunca cai na real no mesmo momento, foi isso que aconteceu comigo hoje. É como se depois de umas quatro horas você pudesse ter uma pequena dimensão do que a morte realmente é pra quem fica aqui, nesse mundo tão incerto.
Viver uma parte da sua vida com uma pessoa, abraçar essa pessoa, dar o primeiro pedaço do bolo em seus aniversários pra essa pessoa, fazer grandes e milaborantes planos pro futuro com o apoio dessa pessoa, ouvir sempre: "vai lá, eu tô aqui". Ele foi como um pai, agora eu sei que não sou de pedra.
Tio Will, meu contador de histórias e o melhor "mestre cuca" do mundo.. Eu vou realmente sentir saudades.